quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O Lobo e a Lua




Um triste caminho eu sigo, apenas uma companhia eu tenho, caminho escuro e frio, seguindo a única coisa que me faz acalmar, um brilho intenso, que me guia nas noites escuras, em noites que ela não aparece fico só, não tenho mais amigos, vivo só, onte está minha alcatéia ? Deixaram-me, até mesmo o brilho que eu seguia me abandonou, só me resta as noites de luar, onte o meu verdadeiro amor surge, como um sinal de agradecimento eu hulvo, como se fosse troca de carinho ou palavras românticas, parece que só existe nois dois, o mundo sumiu e quem eu, amava não liga pra mim mais, só o que aprendemos sempre gostar de pessoas erradas, até você lua me abandona em noites escuras, mais mesmo assim sei que uma dessas você volta, enquanto isso, eu vagarei nesse mundo tão cheio, porém tão solitário, onde os verdadeiros princípios são esquecidos, mais a vida de uma lobo é assim, amando o que não pode tocar, não pode cheirar ou beijar, o único sentimento é o olhar e admirar sua beleza intocável, continuarei sempre a seguir te até quando não tiver forçar pra caminhar, porque seu brilho é a única coisa que me importa, sempre haverá uma lagrima em meus olhos, a cada gota que esvai, é uma angustia a mais no coração, porque os lobos nunca têm um final feliz, apenas morre pelo que brilha, ficando apenas na memória da natureza mesmo, mesmo assim continuarei a perseguir a lua, e seu brilho por que é o que me resta.












Socrates

Nenhum comentário:

Postar um comentário